terça-feira, 9 de outubro de 2012

A toca do basilisco

Esse é o primeiro capítulo de um livro escrito por duas amigas,que são a Oniguiri e a Creppy Ferret.

 

A toca do basilisco





Finalmente o último dia de aula tinha chegado, só
teríamos uma prova e férias. Mas íamos ficar na escola, nada contra teria o
baile de fim de ano.

O dia estava normal, mas entediante, tão
entediante aponto de querer que alguma coisa estranha aconteça para que o dia
fique mais divertido.

Era uma tarde nublada e estávamos na escola quando
nossa professora entrou na sala de aula para nos dar prova.

Nossa professora era a pior pessoa do mundo, ela
era a mais chata, malévola, e ainda tinha um problema de fala terrível na letra
"S". E ela adorava nos atormentar com as suas cobras "de
estimação".

As cobras da Monica se chamavam Nagani e Cabeça de
Víbora. E quando dizem que os cachorros se parecem com seus donos também vale
para a Monica e suas cobras.

A prova estava parecendo interminável até que um
milagre chamado sinal veio me salvar fazendo a prova acabar.

Enquanto todos saiam da sala de aula em velocidade
máxima eu e minha amiga demoramos um pouco mais.

Não podemos sair de sala porque a Monica nos
chamou.

Ela estava estranha. A sua pele estava em um tom esverdeado
e os seus olhos estavam em uma cor de âmbar igual as das cobras que ela tanto
amava.

-Tem algum problema com você? Parece que você vai
vomitar!

-Esssstou bem, meusss ùnicossss problemasss sssão
vocêsss.

-Que medo!
-Eu sei!
Logo eu percebi que o que ela se transformou era
um basilisco, uma cobra gigante que era um simples ovo de galinha que havia sido
chocado por um sapo.

-As meninasss da lua roxa não sssabem quem sssão?
Hahaha!

A risada dela me deu um formigamento estranho no
meu corpo inteiro que continuou enquanto a risada dela ecoava pela sala.

-A lua do que? Eu to boiando!
-Meu queridissssimo sssenhor vai adorar elasss nem
dessssconfiam!

-Você acha que ela está falando sozinha?
-Pior que eu acho.
O basilisco estava quase nos atacando, ele estava
prestes a dar o bote quando subtamente (foi muito estranho) blueberry (furão da
Juliana) apareceu junto com a Fawkes (meu pássaro) porem estavam diferentes
estavam transformados em um furão gigante e em uma fênix. Os dois pularam da
janela e atacaram as cobras, foi um espetáculo curto e sangrento e quando
acabaram com as cobras o basilisco também sumiu deixando somente sangue e
algumas escamas.

Quando estávamos tentando entender o que aconteceu
com os nossos animais, Bunekinha (Ana Luisa) e Maryana entraram na sala e
ficaram literalmente paralisadas vendo a bagunça que nos rodeava e claramente
tentando achar uma explicação no mínimo racional pois lógica seria uma coisa
inexistente naquele momento.

-Alguém pode fazer o favor de explicar o que esta
acontecendo aqui! Porque eu to boiando! -Disse Bunekinha quase gritando de
histeria.

-Sabemos tanto quanto vocês! -Respondi antes do
quadro negro simplesmente se abrir revelando uma caverna.

Mesmo sabendo que não deveríamos entrar fomos dar
uma olhada lá dentro e como já haviam acontecido tantas coisas estranhas
imaginamos que não poderia piorar.

Com Fawkes em meu ombro e blueberry ao lado da
Juliana(mas no tamanho normal) fomos caminhando ate chegarmos no fundo do que
agora parecia claramente como uma toca de cobra com tantos ossos que eu nem
ousava perguntar de que animais eram.

O mais estranho da toca era que encostado junto a
parede tinha o que poderia se chamar de um santuário com uns pedestais e uns
objetos em cima, mas a unica coisa que eu prestei atenção era um dos pedestais
que tinha um livro e uma varinha. Eu não sabia como reconheci que era uma
varinha mais eu tinha certeza absoluta que era uma.

Olhei para o lado e percebi que havia acontecido a
mesma coisa com as minhas amigas. Juliana olhava com perplexidade como se
estivesse tetando achar uma logica não existente para uma pulseira prateada com
dois pingentes de diamante. Bunekinha segurava em uma das mãos uma harpa de
ouro e na outra um recipiente transparente que pareceria um cantil se não fosse
o liquido vermelho parecido com sangue que estava lá dentro. Maryana estava
segurando uma espada, e enrolado na espada estava um colar com o rubi mais
bonito existente na terra mas pelo seu olhar eu diria que ela estava vagando
pelos mais diversos lugares do universo.

-Isso é muito estranho? -No meio daquele longo
periodo de silencio a voz da Juliana pareceu quase uma ilusão.

-O que? -Quando falei essas palavras percebi que
eu já estava quase achando isso tudo muito normal.

-Que eu não achei uma boa lógica para termos vindo
parar aqui! -Depois de pensar sobre isso percebi que era verdade que não tinha
lógica nenhuma estarmos na toca do basilisco que tentou nos matar a menos de
uma hora.

Então saimos.

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