Segundo capítulo de A Marca de Atena,traduzido pela equipe Metafrastés,a tradução foi feita por: Iago Silveira Cardoso, Ricardo Oliveira Santos e Leoá Santos Guirão.E a revisão foi feita por Maria Clara Moretto Casali e Kim Felisberto,muito obrigado a toda a equipe
ANNABETH
Um mar de semideuses, às pressas, se separou para
Annabeth passar, enquanto caminhava através do fórum. Alguns estavam tensos,
outros nervosos. Alguns estavam enfaixados devido a recente batalha contra dos
gigantes, mas ninguém estava armado. Ninguém atacou.
Famílias inteiras se reuniram para ver os recém-chegados.
Annabeth viu casais com bebés, crianças agarrado às pernas dos pais, até mesmo
algumas pessoas idosas em uma combinação de roupas romanas e roupas modernas. Seriam
todos aqueles semideuses? Annabeth suspeitava que sim, mesmo que ela nunca
tivesse visto um lugar como aquele. Se eles sobrevivessem o bastante para se
formar no ensino médio, eles poderiam ficar como conselheiros ou poderiam sair
e começar a viver da melhor forma possível no mundo mortal. Aqui, era uma
comunidade inteira de varias gerações.
No final da multidão, Annabeth viu Tyson, o Ciclope, e o
cão infernal de Percy, Sra. O’Leary – que tinha sido o primeira a ser mandada
do Acampamento Júpiter do Acampamento Meio-Sangue. Eles pareciam estar de bom
humor. Tyson acenou e sorriu. Ele estava vestindo uma bandeira SPQR como um
babador gigante.
Alguma parte da mente de Annabeth registrou como a cidade
era bonita - o cheiro das padarias, as fontes borbulhantes, as flores
desabrochando nos jardins. E a arquitetura... deuses, a arquitetura - as
colunas douradas de mármore, mosaicos deslumbrantes, arcos monumentais, e as moradias
geminadas¹.
Na frente dela, os semideuses abriram um caminho até uma
menina numa armadura Romana completa e uma capa roxa. O cabelo escuro caia
sobre seus ombros. Seus olhos eram negros como obsidiana².
Reyna.
Jason tinha descrevido ela bem. Mesmo sem isso, Annabeth a
teria escolhido como líder. Medalhas decoravam sua armadura. Ela mostrava-se
tão confiante, que os outros semideuses recuavam e desviavam o olhar.
Annabeth reorganizou algo em seu rosto também – Com a
boca numa linha rígida e deliberada ela ergueu o queixo como se estivesse
pronta para enfrentar qualquer desafio. Reyna forçava um olhar de coragem,
enquanto segurava uma mistura de esperança, preocupação e medo que ela não
podia mostrar em publico.
Annabeth conhecia aquela expressão. Ela via toda vez que
se olhava em um espelho.
As duas se mediram. Os amigos de Annabeth se espalharam
em cada lado. Os romanos murmuravam o nome de Jason, olhando para ele com
admiração.
Então, alguém apareceu entre a multidão, e a visão de
Annabeth nublou.
Percy sorriu – o sorriso sarcástico e encrenqueiro, que a
atormentou por anos e que no fim se tornou cativante. Os olhos verdes-mar eram
tão convidativos quanto ela se lembrava. Seu cabelo escuro estava jogado para o
lado, como se ele tivesse acabado de chegar de uma caminhada da praia. Ele
parecia ainda melhor do que há seis meses - Mais bronzeado e mais alto, mais
magro e mais musculoso. (Translators:
e-e Annabeth sua tarada)
Annabeth estava atordoada demais para se mover. Ela
sentia que se chegasse mais perto dele, todas as moléculas em seu corpo iriam
entrar em combustão. Ela secretamente tinha uma queda por ele desde que eles
tinham 12 anos. No verão passado, ela se apaixonou perdidamente por ele. Eles foram
um casal feliz durante quatro meses – e depois ele desapareceu.
Durante a separação, algo havia acontecido com
sentimentos de Annabeth. Eles cresceram dolorosa e intensamente, como se ela
tivesse sido forçado a se afastar de um medicamento que salva vidas. Agora, ela
não tinha certeza do que era mais insuportável - viver com aquela horrível
ausência, ou estar com ele novamente.
A pretora, Reyna, se endireitou. Relutantemente, ela se
virou para Jason.
“Jason Grace, meu antigo colega” ela falou a palavra
‘colega’ como se fosse algo perigoso. “Eu o recebo em casa. E a esses seus
amigos -”.
Annabeth não queria, mas ela avançou. Percy correu em
direção a ela, ao mesmo tempo. A multidão ficou tensa. Alguns tentaram pegar espadas
que não estavam lá.
Percy jogou os braços ao redor dela. Eles se beijaram, e
por um momento nada mais importava. Um asteroide poderia ter atingido o planeta
e destruído toda a vida, que Annabeth não teria se importado.
Percy cheirava a brisa marinha. Seus lábios estavam
salgados.
Cabeça
de Alga ela pensou vertiginosamente.
“Deuses, eu nunca pensei-“
Annabeth agarrou seu pulso e o virou sobre o ombro. Ele
caiu de costas no pavimento de pedra. Romanos gritaram. Alguns avançaram, mas
Reyna gritou “Parem! Fiquem parados!”
Annabeth colocou o joelho sobre o peito de Percy e o
antebraço contra a sua garganta. Ela não se importava com o que os romanos
pensavam. Um nó de raiva e preocupação vinha se desenvolvendo desde o último
outono.
“Se você me deixar de novo” Disse ela com os olhos
ardentes. “Eu juro por todos os deuses...”
Percy teve coragem de rir. De repente, o nó de
sentimentos ruins se desfez dentro de Annabeth.
“Considere-me avisado.” Percy disse. “Eu também senti a
sua falta.”
Annabeth levantou e o ajudou a se levantar. Ela queria tanto beija-lo novamente, mas conseguiu
se conter.
Jason limpou a garganta. “Bem, er... É bom estar de
volta”.
Ele apresentou
Reyna a Piper, que parecia um pouco ofendida por não ter chegado a dizer as
falas que tinha começado a praticar com Leo, quem em seguida, sorriu e piscou
em sinal de paz.
“E essa é Annabeth” Jason disse “Uh... Normalmente ela
não cumprimenta as pessoas com golpes de Judô”.
Os olhos de Reyna brilharam. “Você tem certeza de que não
é uma Romana, Annabeth? Ou uma Amazona?”
Annabeth não sabia se aquilo era um elogio, mas ela
estendeu a mão dela “Eu só ataco meu namorado desse jeito” Ela prometeu “É um
prazer conhecer você”.
Reyna apertou sua mão com firmeza. “Parece que temos muito
o que discutir. Centuriões! ".
Alguns dos campistas romanos foram para frente,
aparentemente os oficiais superiores. Duas crianças apareceram ao lado de
Percy, os mesmos Annabeth tinha visto que estava com os braços redor mais cedo.
O cara corpulento asiático com o corte militar tinha cerca de 15 anos. Ele era
bonito de um jeito urso-panda-fofo-de-grandes-dimensões. A menina era mais
jovem, talvez 13, com olhos cor de âmbar e pele de chocolate e longos cabelos crespos.
Seu capacete de cavalaria estava enfiado debaixo do braço.
Annabeth poderia dizer através da linguagem corporal que
eles eram próximos de Percy. Eles estavam ao lado dele protetoramente, como se
tivessem compartilhado varias aventuras juntos. Ela lutou contra uma pontada de
ciúmes. Seria possível que Percy e essa garota... não. A química entre eles não
era desse jeito. Annabeth passou sua inteira aprendendo como ler pessoas. Era
uma habilidade de sobrevivência. Se ela tivesse que apostar, o garoto Asiático
grandalhão era o namorado da garota, e ela suspeitava que eles não estavam
juntos por muito tempo.
Só havia uma coisa que ela não entendia: O que a garota
estava olhando? Ela franzia a testa na direção de Piper e Léo, como se reconhecesse
um deles e a memoria fosse dolorosa.
Enquanto isso, Reyna estava dando ordens para seus
subordinados. “... diga para a Legião se retirar. Dakota, alerte os espíritos
na cozinha. Diga para eles prepararem um banquete de boas vindas. E,
Octavian...”
“Você está deixando esses intrusos entrarem no
Acampamento?” Um garoto alto com um cabelo loiro pegajoso abriu caminho para
frente “Reyna, os riscos de segurança – “.
“Nos não estamos falando do Acampamento, Octavian” Reyna
lhe lançou um olhar severo. “Nós vamos comer aqui, no Fórum”.
“Oh, muito
melhor” Octavian resmungou. Ele parecia ser o único que não reconhecia Reyna
como sua superior, mesmo ele sendo magricela e pálido e por uma estranha razão
ter três ursinhos de pelúcia pendurados em seu cinto. “Você quer que a gente
relaxe na sombra do navio de guerra deles.”
“Eles são nossos convidados” Reyna cortou cada palavra.
“Nós vamos recebe-los e vamos conversar com eles. Como áugure, você deve
queimar uma oferenda aos deuses por nos trazer Jason em segurança.”
“Boa ideia” Percy concordou “Vá queimar seus ursos,
Octavian.”
Reyna pereceu conter um sorriso. “Você tem as minhas
ordens. Vá.”
Os oficiais se dissiparam. Octavian lançou para Percy um
olhar de pura repugnância. Então ele olhou para Annabeth com um olhar suspeito
e depois saiu.
Percy entrelaçou sua mão junto com a de Annabeth. “Não se
preocupe com Octavian” ele disse. “A maioria dos Romanos são gente boa – como
Frank e Hazel aqui, e Reyna. Nós ficaremos bem.”
Annabeth sentiu como se alguém tivesse colocado um pano
frio em seu pescoço. Ela ouviu aquela risada sussurrando novamente, como se a
presença a tivesse seguido do barco.
Ela olhou para Argo II. Seu casco enorme de bronze maciço
reluzia na luz do sol. Parte dela queria agarrar Percy, subir a bordo, e sair
dali enquanto eles ainda podiam.
Ela não conseguiu espantar o sentimento de que alguma
coisa iria dar errado. E de maneira nenhuma ela arriscaria perder Percy
novamente.
“Nós vamos ficar bem” Ela repetiu, tentando acredita
nisso.
“Excelente,” Reyna disse. Ela se virou para Jason, e Annabeth
achou que havia uma espécie de brilho voraz em seus olhos. “Vamos conversar, e
nós poderemos ter uma reunião adequada.”
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ResponderExcluiradorei ,vc coloquem a continuacao por favor...
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