terça-feira, 23 de outubro de 2012

FAN - FIC (continuação da fic Oniguiri e a Creppy Ferret)

Algum lugar com muitas árvores

 
 Acordei em um lugar desconhecido aparentemente uma floresta . Não me lembrava de absolutamente nada depois da Juliana ler o bilhete, só que tudo ficou escuro. Mary, Bunekinha e Juliana estavam deitadas perto de mim, assim que todas acordamos começamos a examinar os fatos, havia com cada uma mochila onde tínhamos mantimentos, uma tenda de lona & os estranhos objetos que havíamos pego na toca do basilisco e jurávamos ter deixado nos quartos.
De repente avistei um bilhete no chão, estava codificado perguntei para a Juliana se era código tenis polar ou outro qualquer que ela conhecesse mas aparentemente não, é alguém gostava de códigos, pensei um pouco e lembrei de um código sobre o qual ja havia lido.
-Se tivéssemos um texto chave...-Murmurei
-Ha um outro bilhete aqui!-Falou a Bunkinha
Apanhei outro pedaço de papel e o examinei :
-Talvez possa ser se eu tenter será que.., SIM É PERFEITO!... e inda...araras estressadas...che hav...esquilos quietos...orra-Elas me olharam e suas expressões diziam "traduza por favor" . -Significa "Bem vindas, achem a chave antes que morram".
-Tudo bem temos que sobreviver, encontrar a maldita chave e entrega-la a alguém, se esse alguém foi quem nos raptou ele deve saber nos levar de volta , pois é isso que eu mais quero. Vocês tem alguma ideia melhor?-Como sempre Juliana tinha razão.
-Alguém sabe a quanto tempo estamos aqui? Se esse bilhete estiver falando a verdade não vamos ter muito tempo.-Bunekinha falou algo bem racional.
-Nos ficamos dormindo pouco mas de onze horas.-informau Mary consultando seu inseparavel relojo. A copa das arvores era muito denssa e com a pouca luz do dia que passava não era facil saber as horas.
Descidimos explorar o local e tentar descobrir qualquer coisa sobre nossa localização. O chão era coberto de folhas secas que faziam muito barulho ao serem pisadas, o espaço entre as árvores não era maior que uma trilha, o lugar era muito quieto porem exalava uma aurea cheia de vida. Consseguimos concluir que: 1-não faziamos a menor ideia em que local do universso se localizava aquele lugar, pois o clima e a vegetação eram totalmente estranhos. 2-existia um número extremamente absurdo de árvores e arbustos. 3-igualmente ao número de árvores era o número de mosquitos.4-se existia uma chave ali e ela não era maoior que uma árvore demoraria no mínimo meio século para encontrarmos.
Como caminhar para tentar achar qualquer coisa, a maldita chave, o caminho de volta,ou um vestigio de nossa localização não ia adiantar em nada, resolvemos montar o acampamento.Mesmo com o pouco de experiencia que tinhamos não foi dificil montar nossa tenda. Logo cada uma arranjou o que fazer, Mary colocou seu rubi no pescoço e a contemplou seu alhar vagava novamente pelos mais diversos lugares do universo, Aninha fitava sua lira de ouro como se perguntase se deveria ou não toca-la mesmo sem nunca ter aprendido, Juliana brincava com os pingentes de sua pulseira e seus dedos pareciam procurar um jeito deles saírem, eu resolvi ler o único livro disponível , aquele que achara na toca de nossa ex-professora, intitulado "o livro". Por alguns minutos encarei sua capa de pano marrom passando os dedos na brochura com receio de abri-lo mas a curiosidade me venceu.
Dentro do livro havia muitas inscrições que a primeira vista pareciam outro idioma porem com um pouco de esforço comecei a entende-las. A primeira parte falava sobre a história da magia depois falava sobre a posição certa de segurar a varinha, então supus que era algum tipo de manual da varinha de marfim li a próxima pagina , era as instruções para um feitiço simples de levitação peguei minha varinha me posicionei igual as instruções do livro: coluna reta cotovelo levemente dobrado e aponta da varinha apontada para o objeto que seria levitado , li as palavras"obiect leviteze" .Quando ia pronucia-las uma música doce e suave invadiu meus ouvidos. Era uma musica bonita e melodiosa que me deixou calma e feliz, e esqueci totalmente o que estava fazendo, mas uma nota aguda de repente me fez acordar desse traze. Imediatamente olhei na direção de onde viera a música, e para meu espanto de Mary e Ju ,que tambem quiseram saber de onde veio a encantadora musica, era Bunekinha que tocara tal melodia em sua lira dourada.
-Foi você que fez isso?-Aparente Maryana e Juliana tambem sentiram aquela onda de felicidade.
-Eu só toquei uma musica, mas não sabia que sei tacar lira?-Bunekinha respondeu
-Você não sentiu nada estranho ou teve um esquecimento momentaneo quando ouviu a musica?-Perguntei tentando entender
-Não.
-Tente tocar de novo.-Sugerio Juliana, nosso raciocínio era o mesmo.
Novamente uma música doce e suave invadiu nossos ouvidos nos deixando em um novo estado de tranze.Bunekinha parou eu olhei para a Mary depois para a Ju elas me responderam pelo olhar, sim pensávamos a mesma coisa:
-Aninha você não sentiu, nada de novo suponho.-Concluio Maryana
-Não, o que era para acontecer?-Disse Aninha sem entender nada
-Ana, sua lira é mágica! A pessoa que toca não é afetada mas as pessoas que a ouvem se sentem em um tranze!-Expliquei para ela.
Sua cara não era de espanto simplesmente de aceitação. Por algun tempo ficamos caladas pensando.Não sei porque, mas sabiamos que não era anormal nada do que estava acontecendo, tudo era fácil de aceitar e entender.Como um problema logico, basta entender uma parte e todo o resto simplesmente se desenvolve na sua mente.
-Eu devo tentar levitar alguma coisa?-Perguntei lembrando do que estava fazendo antes da Bunekinha tocar sua lira.
-O que pode dar errado?-Mary respondeu.
Na verdade havia milhares de coisas que podiam dar errado.Mesmo assim eu me posicionei novamente, apontei minha varinha de marfim para uma pequena noz e pronunciei as palavras em voz alta:"obiect leviteze''.
 

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